Antes novidade e, inevitavelmente, polêmicas na indústria do Turismo, as economias compartilhadas têm caído cada vez mais no gosto dos viajantes. não apenas de lazer, mas também dos corporativos.
Pesquisa realizada pelo Business Travel Show com 243 buyers corporativos norte-americanos, revelou que 58% deles enxergam economias colaborativas como benefício para programas de viagens. Porcentagem consideravelmente maior do que os 38% registrados na edição passada do estudo, feita no início de 2017. Isso seria uma amostra de uma crescente aceitação do modelo de Turismo compartilhado no segmento de viagens corporativas. Que tende a ser mais rígido do que o de viagens de lazer devido a importância do duty of care para a segurança do viajante, por exemplo.
No mesmo estudo, os representantes que mais se destacaram entre as economias disruptivas – Airbnb e Uber – foram apontados como uma ameaça a indústria por 18%. Menos que os 25% no ano passado. Aproximadamente 17% apontaram ainda estarem indecisos sobre o uso da economia compartilhada, número também significativamente inferior aos 38% que tinham essa incerteza 12 meses atrás.
A mudança de atitude foi observada no número de gestores que permitem viajantes realizarem suas próprias reservas com economias colaborativas – 22%, contra 17% em 2017.
ECONOMIA COMPARTILHADA – RESISTÊNCIA
A ascendência das economias compartilhadas entre viajantes corporativos é clara na pesquisa, mas não deixa, por outro lado, de sofrer uma resistência. Aproximadamente 44% dos gestores revelaram que ainda não permitem que viajantes façam reservas diretamente com esses fornecedores. E não têm, até o momento, planos de mudar isso.
“Ninguém gosta de mudança, e a introdução da economia compartilhada nas viagens de negócios tem sido uma grande revolta para alguns gerentes de viagens. Em comparação com o uso do hotel, por exemplo, a aceitação de provedores de hospedagem alternativa ainda é pequena, mas certamente está crescendo”, explicou o diretor de Eventos do Business Travel Show, David Chapple.
“As atitudes estão mudando, e os gerentes de viagens estão considerando a ideia de usar os provedores de economia compartilhada cada vez menos ameaçadora. Alguns deles ainda estão preocupados com os potenciais problemas para os programas de Duty of Care, e são sensíveis a necessidade de colocar o viajante em primeiro lugar – mas, dentro de alguns anos, tenho certeza de que nem teremos mais essa conversa, e o Airbnb será considerada apenas outra opção de acomodação, como hoje são os apartamentos com serviços”, finalizou David Chapple.
FONTE: Buying Business Travel
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